da PESQUISA das LEMBRANÇAS MATERIAIS

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Olho sem mira

eu queimo em brasa
qual ardor incandescente
a brasa, rasa o sonho
o réu e a prata tão fraca
paula, réu! fateixa cruel
quiçá o mundo, alarido
em mim, cruel! Sim!
Não sabes, claro!
Que não, eu sim.
Mulher, sorriso, arpejo
solfejo sem cordas
querer veemente, mente
eu sei. Que tão linda
Que tão clara! Que teu sorriso!
Que eu, sem clima, sem denodo
eu acéptico, digo: linda, vasta!
meu ímpeto repete: afasta
afasta-se, sê a mulher mais linda,
mais clara!

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