Ela me convida para cobrir-la,
mas em um lhano silêncio!
Trêmulo - ela diz. E enquanto cochila
só sinto veias e sinto sangue.
Nesse silêncio maldoso, oro.
Que acordes, infinitamente, traspasses
o líquido, o som, a voz de cada poro.
meu olhar soporífero és teu impasse?
Culpe-me pela ausência do beijo ao despertar.
Mas antes que se zangue, taciturna amada
ouça os versos, compostos em pele, a me afiançar.
Tornas então, desconhecido o sentimento.
Liame perverso que toma meu braço e peito
vossa razão, vosso futuro e vosso alimento.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
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