amarrem-nos
cortem nossos pés e mãos
apaguem as luzes
e se puder
detenham-nos
esfomeiem-nos
mas só nos calem
se tirarem-nos os ares
pois a voz
calará jamais
voará a mil
a um fio, lúcido
nos ares
e a contemplares
seus mares
e sem ares
nada! jamais!
calarás
domingo, 28 de agosto de 2011
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