lagrimeja,
com jurubeba, catuíba ou carqueja.
se revolte,
depois com amargo na epiglote.
se esconda,
no lugar mais visível do mundo.
apareça,
antes que ela te esqueça.
se lembre,
daquela noite no alpendre.
me roube o meu desejo,
pegue-o e esquarteje-o.
sem dó e sem nenhum manejo.
julgue-o ser falso,
tarado e descalço.
me pegue e me vista.
me avista e me dispa.
depois disso, esqueça.
reflita,
do que gosta e se arrisca.
saio chorando,
tremendo e lembrando.
os dias de agonia,
em que me dediquei à você.
saia e não vire,
aquele quadro, por favor, nunca tire.
Sofro poque não me procura,
e nesse atual ensejo,
eu desejo
"quando você passa,
eu me encho de cachaça."
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
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